Muita coisa se fala sobre a utilização de recursos de Inteligência Artificial, mas há algumas coisas importantes que devem ser compreendidas.
Processos automatizados e até autônomos são criados para evitar erros (falhas), reduzir trabalho improdutivo e não desperdiçar oportunidades, o problema é que por trás da construção desses processos é necessário muito trabalho de pesquisa, para que se compreenda o que há a fazer e quais os objetivos.
Um bom exemplo que gosto de citar são os novos sistemas anticolisão, que pouco a pouco vêm sendo instalados em veículos, que funcionam a partir de vários sensores que alimentam o computador de bordo e são responsáveis por analisar o que está acontecendo, tomar a decisão e impedir que o veículo, por exemplo, saia da faixa de rolagem e colida com outro ou até que até que venha a abalrroar um veículo na sua frente ou vir a atropelar alguém que resolveu atravessar de forma descuidada.
Trata-se de um sistema de Inteligência Artificial projetado para evitar acidentes de trânsito, que levou anos de pesquisa para atingir seu objetivo principal e, que, se projetado para tal, pode até aprender sozinho com os hábitos do condutor e dirigir por ele, utilizando o 5G e sensores externos, tomando todas as decisões instantâneas necessárias.
Particularmente, eu admitiria ter a IA me auxiliando a fazer muitas coisas, como por exemplo, escrever uma coluna aqui para o CQCS, a partir de um sistema que aprendesse como eu organizo as ideias, como as coloco na tela do computador etc. Isso já deve ser possível, mas como não tenho acesso (ainda) a essas tecnologias, pelo menos, já utilizo o recurso de ditar para o aplicativo de texto, o que facilita bem a vida (mas por vezes “come” vírgulas, acentos e palavras).
As seguradoras ainda não perceberam a importância que há em tirar trabalho do colo dos corretores de seguros em vários aspectos até banais do dia a dia, mas não tenham dúvida que isso vai acontecer e de forma muito rápida nos próximos anos, utilizando cada vez mais os seus analistas de requisitos (que de fato conhecem seguros e os processos operacionais), com capacidade de reescrever processos (agora digitais de fato), agregando Inteligência Artificial (IA) e Experiência do Cliente (UX). Trata-se de utilizar Design Thinking Service em nível avançado baseado em transformação digital.
Eu não tenho a menor dúvida que a subscrição de de seguros de riscos massificados, como os seguros de automóveis, residenciais, vida e outros, não precisam de interação humana, salvo quando há condições especiais a serem analisadas, mas todos sabemos que ainda estamos nos primeiros passos para que isso de fato aconteça em plenitude, porque os processos ainda carecem de muitas melhorias.
Quais são as suas opiniões sobre a chegada de tecnologias disruptivas aos processos de seguros? O que você gostaria de ver mudando radicalmente com o uso dessas tecnologias? Conte-nos nos comentários.
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