Há dois anos todos nós, ainda que meio paralisados por tudo que vinha acontecendo, acendemos uma luz de esperança, quando as informações da disponibilização das primeiras vacinas foram aparecendo.
As vacinas eram a nossa esperança de superar a crise trazida pelo novo Coronavírus e pela Covid 19, o que de fato aconteceu, em que pese, com muito sofrimento para todos.
Fazendo um paralelo, podemos pensar que o seguro é a vacina para que as famílias e as empresas possam enfrentar eventuais adversidades futuras.
Quem de nós ao assistir no noticiário que um acidente ocorreu, silenciosamente não torcemos para que os envolvidos tenham contratado seguro e que eles o tenham feito de forma adequada, para que possam minimizar os eventuais prejuízos.
Por vezes, muitos ainda questionam a função social do seguro, mas basta pesquisar um pouco para constatar o quanto as seguradoras pagaram de indenizações ao longo dos piores momentos da pandemia, por entender que era necessário fazer frente às necessidades das famílias, em que pese o risco de epidemias e pandemias ser um risco fundamental (do Estado), não coberto pelas apólices de seguro.
Claro que as seguradoras amargaram enormes prejuízos momentâneos, mas é preciso entender que seguro é um instrumento de cauda longa. Os ajustes necessários são feitos sempre para preservar a saúde do mútuo, permitindo que sempre haja capacidade de indenizar.
Nas grandes economias o seguro tem papel muito relevante como provedor de soluções de proteção para os negócios e provedor de reservas para investimento, razão pela qual entendo que ainda há muito a crescer e a desenvolver no Brasil, para que a cultura de seguro possa estar ainda mais consolidada na nossa sociedade.
No momento em que redijo esta coluna ainda não sei o resultado das urnas, mas seja lá quem for que seja o mandatário para os próximos quatro anos, espero que proteja o mercado de seguros (em seu sentido mais amplo), porque é importante e necessário para o futuro do Brasil.