Vida em Foco | 19 de setembro de 2022

Planejar a “não aposentadoria”!

Os planos de previdência privada são ferramentas de investimentos de longo prazo, instrumentos de formação de reservas, mas não necessariamente para a aposentadoria. 

Com a longevidade da população brasileira mais evidente, mais presente, formar uma reserva para a “não aposentadoria”, é cada dia mais comum, utilizar a reserva para uma mudança de atividade profissional, para empreender, é uma das boas opções. 

Formar a reserva através dos planos de previdência privada é uma opção inteligente, nos PGBL’s, assim como nos fundos de pensão, podemos nos beneficiar do incentivo fiscal, já que até 12% da renda declarada nas declarações 

de imposto de renda de modelo completo, podem ser deduzidos da base de cálculo, desde que sejamos contribuintes da Previdência Social, e aqui vale um alerta, a contribuição à previdência social não é facultativa, ela é obrigatória para todos que produzem renda. 

Já nos VGBL’s as contribuições não são dedutíveis no imposto de renda, mas assim como nas modalidades PGBL e Fundos de Pensão, durante toda a fase de acumulação, período em que os recursos estão investidos, a rentabilidade é isenta de imposto de renda, ou seja, não existe o famigerado come-cotas. 

E voltando ao tema da “não aposentadoria”, podemos, no futuro, utilizar a reserva constituída, nessas modalidades de previdência privada complementar para financiar uma nova 

atividade profissional ou mesmo empreender, gerando assim uma nova renda. 

Para tanto é importante conhecer as regras de resgates ou formas de recebimento de renda dos planos. 

Nos casos dos PGBL’s e VGBL’s temos a flexibilidade, dentre as opções resgatarmos o saldo total ou parcial, também a opção de transformar a reserva em renda mensal, vitalícia ou por um prazo certo, já nos Fundos de Pensão é importante estarmos atentos às regras de utilização da reserva, geralmente as opções são as mesmas citadas na modalidade PGBL, menos a de renda vitalícia, uma vez que os fundos fechados não contemplam essa opção. 

Importante salientar que nos PGBL’s e nos 

Fundos de Pensão, incidirá a tributação de imposto de renda sobre o valor resgatado, total ou parcial, ou sobre renda mensal, já que esses planos permitem a dedução das contribuições realizadas, conforme já citado anteriormente, já nos VGBL’s a tributação ocorrerá somente sobre a rentabilidade, sobre o ganho real. 

A tributação será de acordo com o modelo escolhido no momento da contratação do plano, Regime Progressivo, que tributa de acordo com o valor recebido e a tabela atual de IRPF vigente na época do recebimento, ou o Regime Regressivo, que tributa de acordo com o tempo de permanência dos recursos aportados, mas sobre a diferença entre ambos, falaremos em artigo futuro. 

Portanto, vale a pena nos planejarmos para vivermos mais, por um período maior, 

e não necessariamente como aposentados, mas como jovens empreendedores, de 50, 60, 70 anos, quem sabe com a atividade profissional dos sonhos, que una a felicidade de estarmos ativos, trabalhando, produzindo, com prazer, e, ao mesmo tempo, gerando a renda complementar necessária, para vivermos com dignidade. 

Achou interessante para você o conteúdo desse artigo? Então pense melhor sobre esse assunto e o leve até seus clientes, seus segurados, você pode ajudá-los! 

Ah! Somente uma lembrança, todo planejamento financeiro precisa de proteção, não se esqueça de construir sob um bom pilar, uma boa apólice de seguro de vida! 

Abraço, 

Rogério Araújo

Rogério Araujo

O objetivo da coluna é disseminar a cultura do Seguro de Vida e Previdência Privada Complementar junto à população brasileira e aos profissionais do mercado de seguros. Através de uma linguagem simples e didática pretende quebrar mitos e preconceitos em abordarmos temas tão importantes como gerenciamento de riscos pessoais, o risco de viver muito, sem recursos financeiros, o risco de vivermos pouco, uma morte prematura, e todos os demais riscos pessoais que possam comprometer um correto planejamento financeiro pessoal, familiar ou empresarial. Rogério Araújo é corretor de seguros, desde 1998, brasileiro, casado e pai de três filhos de sangue, Thiago, Gustavo e Leonardo, cujas as iniciais deram origem ao nome TGL Consultoria, empresa criada em setembro de 2004, especializada em soluções em Planejamento e Proteção Financeira, utilizando-se de ferramentas como Seguros, Previdência, Planejamento Previdenciário, Contábil e Tributário, junto aos seus mais de 30.000 clientes ativos. Além dos 3 filhos, Rogério Araújo tem os filhos de coração, são mais de 250 crianças e adolescentes do Projeto Social IDAP, criado e administrado há mais de 13 anos, e que atende a região de Ribeirão das Neves, cidade na região metropolitana de Belo Horizonte, inclusive na própria TGL trabalham alguns jovens oriundos do projeto, mas esse é um assunto que certamente será abordado em alguns artigos, o Seguro como ferramenta de transformação social.

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